Na tarde desta quinta-feira , a 8ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul realizou uma sessão didática para estudantes de Direito no auditório Desembargador Osvaldo Stefanello, localizado no Palácio da Justiça, em Porto Alegre. A atividade, com 192 participantes, foi conduzida pelo Desembargador Luiz Felipe Brasil Santos, Presidente da Câmara, e contou com a participação dos demais membros do colegiado: os Desembargadores Ricardo Moreira Lins Pastl, José Antônio Daltoé Cezar, João Ricardo dos Santos Costa e Roberto Arriada Lorea. A mesa também contou com a presença do Procurador de Justiça Ricardo Vaz Seelig, representando o Ministério Público, e da Diretora de Secretaria Marcela dos Santos Barbosa.
Na abertura da sessão, com o auditório lotado, o Desembargador Luiz Felipe Brasil Santos deu as boas-vindas aos estudantes e demais presentes, destacando a importância histórica e arquitetônica do Palácio da Justiça. Ele fez um breve relato sobre o incêndio que devastou a primeira sede do Poder Judiciário no Estado, em 1949, e a construção do atual edifício, inaugurado em 1968 e reconhecido como um ícone da arquitetura modernista no Estado. Destacou também a importância da parceria com as faculdades presentes: Faculdade João Paulo II - Unidade Pelotas, Faculdade ATITUS - Unidade Passo Fundo e Unidade Porto Alegre, Faculdade São Judas Tadeu e Faculdade Fundação Escola Superior do Ministério Público .
Na ocasião, foram julgados 11 recursos, todos com autorização prévia de seus respectivos procuradores. Foi explicado também aos alunos todo o rito no qual são realizados os julgamentos dos recursos no Tribunal de Justiça.
A 8ª Câmara Cível do TJRS tem competência para julgamento de processos de família, sucessões, união estável, direito da criança e do adolescente e registro civil de pessoas naturais.
Para a professora de Prática Jurídica da Faculdade João Paulo II - Unidade Pelotas, Dandara Barcellos, é extremamente gratificante observar o entusiasmo dos alunos com essa oportunidade, especialmente porque a maioria está nos semestres iniciais do curso. “Ter essa experiência de ver e vivenciar as decisões na prática é muito enriquecedor para nós, como professores, que discutiremos isso em sala de aula. Para os alunos, com certeza será uma experiência única que marcará a trajetória deles. Eu, enquanto aluna, nunca tive essa oportunidade e senti falta dela”, observa a docente.
De acordo com a professora Maria Cecília Butierres, também da Faculdade João Paulo II, esta é a segunda vez que ela leva seus alunos a uma sessão didática e considera a experiência uma oportunidade única para os formandos em Direito. “São memórias que estão sendo construídas. Estar presente nos enriquece, pois nos permite visualizar os casos com mais concretude. Os exemplos práticos sempre são mais significativos para o aprendizado,” afirma Maria Cecília.
Participando pela primeira vez de uma sessão de julgamento, Diogo Copello, estudante do 3º semestre do curso de Direito, considera a experiência uma oportunidade incrível. "É uma chance única para os estudantes saírem da teoria da sala de aula e verem na prática um julgamento da Câmara do TJ. Observar a dinâmica, com a sustentação dos advogados e as decisões dos Desembargadores é extremamente enriquecedor," avalia Diogo.